sexta-feira, 29 de abril de 2011

Cardápio do Casamento Real Britânico


Hoje é dia do tão esperado casamento real britânico. Devido a compromissos de trabalho, não pudemos ir à festa...

O chef de cozinha da Família Real Britânica, Mark Flanagan, diz estar ansioso para o casamento do Príncipe Willian e Kate Middleton. Em uma entrevista à revista People, o chef contou alguns poucos detalhes do cardápio e que ele e sua equipe, com vinte e uma pessoas, servirão canapés para aproximadamente 600 convidados.

O trabalho, como todos podem imaginar, é grande e de muita resposabilidade, mas o chef espera atender as expectativas dos convidados. “Em qualquer grande evento, estamos sempre conscientes de que temos que tentar ter certeza de que vamos atender às expectativas das pessoas quando vêm para o Palácio de Buckingham”, disse ele.

De acordo com a tradição, todos os pratos, são de origem inglesa, mas serão escritos em francês. O cardápio só será divulgado durante a festa, mas especula-se que o menu real seja o seguinte:

Entradas

- Oeufs de Caille (ovos de codorna)
- Pita et Canapé au Saumon (canapé de pitáia e salmão)
- Vol au Vent Dagneau (vol au vent de cordeiro)

Carnes

- Steak Gaélique Avec de la Purée
- Sauce à Laneth et Poivre (bifes gaélicos com purê de batatas, endro e molho poivre)
- Carré dAgneau à la Gelée de Menthe et Gratin de Patate Douce (costeleta de cordeiro com geleia de menta e gratin de batata doce)

Sobremesa

Terrine de Banane et Amandes aux Croustillantes (terrine de banana-da-terra com crocante de amêndoas)

Não sei vocês, mas nós pensaríamos em uma cardápio muito maior e mais elegante para um casamento real. Será que esses pratos serão "deliciosos" como os servidos nos casamentos em geral?

quinta-feira, 28 de abril de 2011

A Verdade por Trás do Ranking dos 50 Melhores Restaurantes do Mundo

Como já dissemos em algumas de nossas postagens, nossa função não é julgar. Mas algo precisa ser esclarecido. Muitas pessoas se perguntam: "Realmente o D.O.M. é um dos dez melhores restaurantes do mundo?". Com frequência ouvimos por aí frases do gênero: "Só de cabeça, eu sei dizer vinte restaurantes melhores do que o D.O.M.". Muitos, ainda consideram o FASANO, em sua excelência no que diz respeito a elegância, comida e serviço, um restaurante melhor que o do chef Alex Atala.
O texto abaixo é da Alexandra Forbes, jornalista e blogueira, aficcionada por gastronomia. Ela cobre os principais eventos internacionais sobre o tema, é muito respeitada e é referência na área.


“Cinquenta Melhores Restaurantes do Mundo? Quem Falou?” Com esse título, artigo recente da jornalista Lisa Abend, no The New York Times, jogou uma bomba no seio da organização inglesa que anuncia, anualmente, um ranking chamado, justamente, “Os 50 Melhores Restaurantes do Mundo”. A lista dos vencedores deste ano foi revelada com grande pompa no último dia 18, em Londres: o dinamarquês Noma em primeiro, El Celler, de Can Roca, na Catalunha, em segundo, Mugaritz, no País Basco, em terceiro e o D.O.M., do chef Alex Atala, em sétimo – uma proeza! Esses festejavam, enquanto outros, nos bastidores, esbravejavam. Os descontentes tinham a seu favor certos argumentos levantados pelo jornal, como os convites de chefs para bocas-livres que acabam rendendo votos a seu favor ou – ainda pior – jurados que sequer foram comer nos restaurantes para os quais votaram.

Que há podres como esses, e outros ainda, ninguém disputa. Afinal de contas, trata-se de uma lista composta a partir de votos secretos de 837 pessoas que não são apenas jornalistas especializados e gourmands, mas também chefs e restaurateurs. Enquanto de jornalistas espera-se mais imparcialidade (pelo menos em um mundo ideal), seria inconcebível pensar que chefs e restaurateurs não dariam uma “forcinha” aos amigos, ou aos conterrâneos. Claro que dão!

Se os votos corrompidos de um e de outro influenciam os resultados, o que mais faz subir a cotação de um restaurante é algo mais intangível, o “fazer parte do circuito”. Essas 837 pessoas que decidem o futuro de tantos chefs – e nisso me incluo, já que integro o júri há cinco anos – votam em restaurantes onde comeram recentemente, e não necessariamente naqueles onde fizeram as melhores refeições de suas vidas. Por exemplo, embora tenha jantado esplendidamente no Atelier de Joël Robuchon novaiorquino não votei nele, porque isso foi há mais de dois anos (e pelas regras, só se pode votar em lugares visitados nos últimos 18 meses).

Ou seja: onde quer que grande número de jornalistas, chefs e gourmands tenham comido recentemente, seus restaurantes irão, coletivamente, subir no ranking. Querem um exemplo? Estive em San Sebastian, no País Basco, em novembro passado, cobrindo o importante fórum Gastronomika. Estavam no mesmo evento incontáveis outros jurados – inclusive o “chefe” do júri brasileiro, o crítico Josimar Melo. Todos comemos no Asador Etxebarri, Arzak e Mugaritz. Os três, claro, se deram bem nos 50 Melhores (números 50, 8 e 3, respectivamente). Outro exemplo? São Paulo recebe vários chefs e jornalistas de renome (inclusive jurados dos 50 Best) para dois eventos de gastronomia anuais, o do caderno Paladar e o Mesa Tendências, da revista Prazeres da Mesa. Adivinhem em qual restaurante todos os chefs e jornalistas fazem questão de comer? No tão falado D.O.M., é claro. Daí a comerem bem e darem ao Atala seus votos, basta um pulo.

Um chef cujo restaurante esteja longe dos atuais pólos mundiais da gastronomia – Londres, Paris, Nova York, Tóquio, País Basco, Catalunha, São Paulo – sai perdendo, pelo simples fato de que se poucos jurados chegam até ele, poucos poderão votar nele. Simples assim. O chef Quique Dacosta, cujo restaurante homônimo fica na pequena Denia, no Alicante, sul da Espanha, me confessou na noite da premiação: “Preciso que mais votantes venham até Denia!” Eu o considero um dos mais geniais de sua geração, mas seu restaurante amargou com a 51a. posição. O Mugaritz, de seu conterrâneo Andoni Aduriz, faturou o 3o. lugar no ranking mundial, e no entanto sequer consegui comer alguns dos pratos que me serviram lá, de tão inapetitosos.

Injusto? Sim. Mas existe algum ranking 100% objetivo? Será possível elaborar regras e critérios que pareçam corretos para todo mundo? Melhoraria algo retirar chefs e restaurateurs do júri, deixando a decisão na mão de jornalistas e “food lovers”? Duvido. O ranking dos 50 Best deve ser visto não como uma declaração absoluta de que tal restaurante é melhor do que tal. A lista não define de fato os MELHORES restaurantes, mas sim os mais em alta – e digo isso no bom sentido. Trata-se de um excelente retrato de quais restaurantes mereceram, no último ano, mais atenção e elogios por parte de entendidos de gastronomia.

Mesmo com todas as suas falhas, a lista The World’s 50 Best Restaurants está aí para ficar. Hoje tem um poder monstruoso, muito maior do que qualquer revista ou guia – inclusive o Michelin. Quando o dinamarquês Noma foi eleito número um no mundo, em 2010, da noite para o dia centenas de milhares de pessoas passaram a ligar e escrever implorando por uma reserva. O americano Grant Achatz, do Alinea, em Chicago, conta em sua recém-lançada biografia Life, On The Line:

“Em maio de 2010 fui a Londres para a premiação do The World’s 50 Best Restaurants. Alinea subiu para a sétima posição no ranking, mas ainda por cima foi nomeado o Melhor Restaurante na América do Norte. No dia depois do anúncio jornais de todo o país noticiavam o Alinea como “o melhor restaurante da América”. Pessoas ligavam no restaurante dizendo que nosso site tinha saído do ar. Meu sócio me mandou um texto em Londres: “Servidores caíram. Cinquenta mil pedidos de reservas na última hora! Telefones não param de tocar”. O sonho de qualquer chef ou restaurateur, certo?

Que conselho eu daria aos que estão no business e falam mal do ranking, que esperneiam por achá-lo injusto? Diria a eles: “ao invés de remarem contra a maré em vão, mexam-se!” Apresentem-se em fóruns internacionais, mandem cartas de apresentação e press kits para críticos importantes, recebam figuras internacionais como chefs-convidados, apareçam na mídia e na internet, estabeleçam relações pessoais com chefs de relevância. A dura verdade é que entrar para a tão almejada lista dá muito trabalho, e manter um restaurante sempre no mesmo alto nível de excelência não passa do primeiro requisito. O segundo, gostem os chefs ou não, consiste em conseguir atrair o maior número possível de jurados a provar sua cozinha...

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Atrizes Famosas, Lindas e Magras, Lançam Livros de Gastronomia


As atrizes Eva Longoria e Gwyneth Paltrow são famosas, ricas, lindas, muito magras e adoram cozinhar. Por conta deste último detalhe, elas acabam de lançar seus primeiros livros de culinária nos EUA. Elas estão correndo atrás da cantora Sheryl Crow, que recentemente publicou uma "obra" do gênero. Aqui pelo Brasil, a atriz Carolina Ferraz lançou um livro com seus pratos preferidos, que chegou ao mercado no final de 2010.

Gwyneth Paltrow, que sempre foi notícia na imprensa internacional por fazer dietas de desintoxicação e regimes de restrição antes de eventos importantes, revela em seu livro "My Father's Daughter" ("Filhinha do Papai") que, apesar de todos os regimes e dietas, tem paixão por comida. Ela diz que essa paixão foi aprendida com seu pai, o diretor de cinema Bruce Paltrow, já falecido.

A atriz publicou suas receitas favoritas ao lado de histórias pessoais sobre como tenta ensinar os filhos a cozinhar e como equilibra comida saudável com gostosuras. São 150 pratos, desde ideias para o café da manhã e refeições rápidas, até pratos principais e sobremesas, ilustrados com fotos.

Já Eva Longoria faz questão de explorar suas raízes mexicanas no livro "Eva's Kitchen" ("A Cozinha de Eva"), além de pratos aprendidos em viagens pelo mundo e outros servidos em sua casa para família e amigos. São 100 receitas fáceis, feitas com ingredientes facilmente encontrados, sendo a maioria frescos. Elas acompanham histórias pessoais da atriz, que cresceu num rancho do estado do Texas, nos Estados Unidos, além de dicas básicas de culinária. Eva revela, ainda, até quais refeições prepara antes de um evento importante, como uma cerimônia do Oscar.

A cantora Sheryl Crow, que também engrossa a lista de personalidades que contam seus segredos culinários, lançou no começo do ano o livro "If It Makes you Healthy" ("Se isso te deixa saudável"), um trocadilho com uma de suas músicas de maior sucesso "If it makes you happy" ("Se isso te deixa feliz"). São 125 receitas aprendidas depois que Sheryl conheceu o personal chef Chuck White, que reorganizou a dieta da cantora após um diagnóstico de câncer de mama.

Os pratos são divididos por estações, pois um dos conceitos é aproveitar alimentos em alta na temporada para extrair o melhor de cada item para a saúde. Há ainda opções que ela prepara quando está em turnê e as refeições preferidas dela e dos dois filhos.

As publicações ainda não foram traduzidas para o português e podem ser encomendados em livrarias no Brasil nas versões originais, em inglês.

A contribuição brasileira para livros de culinária de atrizes famosas vem de Carolina Ferraz. Ela lançou, no fim de 2010, o livro "Na cozinha com Carolina", com cardápios montados para diferentes ocasiões, como receber amigos, as suas preferidas e também as receitas de mãe, todas simples de preparar. 

Sim, nós sabemos que esses livros não são impactantes ou relevantes para a gastronomia. Vemos por aí livros muito mais interessantes e importantes sobre o assunto. Vale como curiosidade... Mas temos certeza que elas venderão muito mais cópias do que nossos esquecidos e eficazes chefs de cozinha.



terça-feira, 26 de abril de 2011

Festival Ver-o-Peso 2011




Ontem e hoje, dias 25 e 26 de abril, acontece a 9° edição do Festival Ver-o-peso, em Belém. Este ano, o evento homenageia o chef Paulo Martins, falecido em setembro de 2010, idealizador do evento criado no ano 2000.

O evento impressiona pela riqueza e fartura dos ingredientes apresentados aos vistantes. Não interessa quantas vezes as pessoas passem por lá, a experiência nunca deixa de ser surpreendente e enriquecedora. Ingredientes como jambu, alfavaca, chicória, cupuaçu, bacuri, taperebá, uxi, priprioca, uma infinidade de farinhas, entre tantos outros produtos, estão a disposição de quem quiser conhecer e experimentar.

Símbolo de Belém, o Ver-o-Peso é considerado uma das maiores feiras livres da América Latina e uma das principais atrações turísticas da cidade. Em uma área de cerca de 35 mil metros quadrados de construção histórica, cheiros, cores e sabores se misturam e atraem milhares de visitantes.

Dez renomados chefs brasileiros foram convidados para aprofundar seus conhecimentos sobre a culinária regional do Pará. Entre eles os já veteranos Alex Atala (D.O.M , de São Paulo), César Santos (Oficina do Sabor, de Olinda, Pernambuco) e Mônica Rangel (Gosto com Gosto, de Visconde de Mauá, Rio de Janeiro). De Brasília, participará o cozinheiro William Chen Yen (ex-Babel). Os chefs ficam encantados com os produtos que encontram no mercado. “Eles não conseguem gravar todos os nomes, então fotografam e anotam tudo o que veem”, explica Tânia Martins, viúva de Paulo Martins.

A programação inclui uma exploração ao mercado Ver-o-Peso e um passeio de barco pela Baía do Guajará, a fim de reforçar a troca de conhecimento entre os chefs locais e os visitantes. No fim do dia, uma mesa redonda reunirá alguns dos participantes em torno de temas como o uso dos ingredientes regionais na cozinha contemporânea, a possível perda da identidade regional tradicional e o incentivo à melhoria da qualidade dos produtos.

Outro passeio garantido pela organização é uma visita a Embrapa para um apanhado técnico-científico acerca dos produtos locais. À noite, o ponto alto do evento fica por conta do Jantar Popular. Os chefs participantes criarão receitas harmonizadas com os pratos feitos pelas boieiras — as feirantes que habitualmente servem as “boias” (refeições) no mercado. Pratos tradicionais serão preparados por elas em dupla com os chefs, que acrescentarão seus toques pessoais às receitas. A entrada custa R$ 20, com direito a degustação de dois pratos.

Mercado Ver-o-Peso
Av. Boulevard Castilho França, Belém -PA

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Pessach


Hoje, dia 25 de abril, começam as comemorações de Pessach, a Páscoa judáica. A festa valoriza a liberdade do ser humano, marcando a libertação do povo judeu da escravidão do Egito, que ocorreu por volta de 1.300 A.C.. Moisés teria sido escolhido por Deus para libertar o povo hebreu da escravidão no Egito. Para ajudá-lo nesta tarefa, Deus teria castigado o faraó e a população egípcia com dez pragas. Após a morte de seu filho, o governante do país permitiu que os judeus retornassem à sua terra natal, Canaã. Não sem antes persegui-los e ter seu exército afogado no Mar Vermelho.

A comemoração judáica é marcada por muitos simbolismos, principalmente na alimentação. O Pessach é comemorado por sete dias e durante esse tempo é proibido o consumo de qualquer alimento fermentado, principalmente o pão. Pães e derivados são substituídos por um pão ázimo, chamado de matzá, uma espécie de bolacha de água e sal sem sal, encontrada no formarto redondo e quadrado. O matzá lembra o Êxodo, de quando o povo de Israel fugiu do Egito com muita pressa, sem tempo para deixar o pão fermentar.

A celebração é marcada por dois jantares em dias seguidos, nos quais é lida na “Hagadá” (narração), a história da Páscoa Judaica, estimulando a participação das crianças da família. Os judeus têm em seus mandamentos narrar às futuras gerações a libertação do Egito. Alimentos simbólicos são colocados em um prato especial (“keará”) em frente ao lugar do chefe da família.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Conheça um Pouquinho do NOMA

Festival Brasil Sabor - Paraná

Uma festa que será realizada no dia 27 de abril, às 19h30, no Palácio Wawel, em Curitiba, com degustações dos sabores criados pelos participantes do Festival Brasil Sabor 2011, será o ponto de partida para este que é considerado o principal festival gastronômico do Brasil.

Organizado pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) no período de 28 de abril a 29 de maio nos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal, o Festival tem como objetivo valorizar os sabores, temperos e o modo de preparo de cada região. A lista com os participantes do Festival pode ser consultada pelo site www.brasilsabor.com.br/festival.

Em Londrina, a festa de degustação ocorre no dia 2 de maio. Já em Maringá, está marcada para 10 de maio, aniversário da cidade. Em todo o Paraná, 54 estabelecimentos participam do evento.

Com o tema “À mesa, o Brasil já é hexa”, o Festival Brasil Sabor será uma grande oportunidade para os estabelecimentos participantes criar novos sabores pensando nos grandes eventos que acontecerão no Brasil, como a Copa do Mundo e as Olimpíadas. Simultaneamente, a Abrasel desenvolve o Programa Bem Receber Copa, capacitando 173 bares e restaurantes, em uma primeira fase, somente em Curitiba.

No Paraná, o Festival contará com a participação das seguintes cidades: Curitiba, Londrina, Maringá, Foz do Iguaçu, Medianeira, Palmeira, Tibagi, Morretes, Paranaguá (Ilha do Mel), Pontal do Paraná, São José dos Pinhais e Castro. Cada participante apresentará sua receita durante 30 dias, oferecendo aos moradores e visitantes os sabores do Festival.

Já em Curitiba, além da festa de lançamento, os estabelecimentos inscritos no Festival receberão visitas, chamadas Blitz Brasil Sabor, nas quartas, quintas e sextas-feiras durante o mês de maio. Os clientes que estiverem provando os pratos inscritos no Festival receberão brindes durante a blitz, mas a grande surpresa será a perfomance de bailarinos ao som de sax, que deverá chamar a atenção de toda a clientela, resultado da parceria com a Fundação Cultural de Curitiba.

Outro grande destaque do evento é a participação especial do Centro Europeu, que inscreveu seis chefs novos talentos no festival, que vão apresentar receitas regionais na festa de lançamento e assinarão também o livro “Segredos dos Chefs”.

Entre os parceiros este ano do Festival Brasil Sabor, destacam-se: Paraná Turismo, Sebrae, Fecomércio, Instituto Municipal do Turismo, Fundação Cultural de Curitiba, Centro Europeu, Ambev, Via Natsu e Ecolab.








quinta-feira, 21 de abril de 2011

Gastronomia Solidária


Gastronomia e inclusão social pareciam coisas muito distintas, mas alguns chefs estão mudando essa história. O mais conhecido deles é Jamie Oliver, o chef da TV britânica. Em 2002, montou o restaurante escola FIFTEEN em Londres. Ele usa sua fama e habilidade para ensinar jovens carentes a serem cozinheiros. Vale, e muito, como iniciativa para afastar esse jovens de possíveis desvios durante suas vidas.

A empreitada deu tão certo, que hoje já existem três unidades do Fifteen, abertas na Inglaterra, Holanda e Austrália. Durante um ano, os alunos trabalham nesses restaurantes e são treinados por excelentes profissionais. Acabada a temporada de trabalho, os jovens são orientados a seguir com suas carreiras com novas oportunidades de trabalho, viagens e bolsas de estudo.

Sem a mesma força na mídia do chef-celebridade Jamie Oliver, também temos gente seriamente interessada em promover ações 'socialmente gastronômicas'. São eles: David Hertz, do projeto Gastromotiva em São Paulo, e Teresa Corção, do Instituto Maniva no Rio de Janeiro.

Curitibano, David Hertz viajou por muitos lugares e, voltando ao Brasil, se tornou professor e chef reconhecido. Mas foi em comunidades carentes da periferia de São Paulo que David teve a chance de montar um "negócio social". Seu projeto GASTROMOTIVA (do qual já tive a felicidade de ser professor), criado em 2008, atua em duas frentes para atrair jovens de baixa renda: oferece treinamento profissionalizante, com aulas práticas (que atualmente acontecem dentro da Universidade Anhembi Morumbi) e um serviço de buffet, que gera renda para o projeto e serve de estágio para os alunos.

A carioca Teresa Corção não fez curso de gastronomia. Sua sabedoria culinária foi aprendida à beira do fogão com ingredientes da cozinha brasileira e boas pitadas de criatividade. Além de comandar as panelas do restaurante O Navegador, no centro do Rio, Teresa abraçou outra causa gastronômica: o INSTITUTO MANIVA, fundado por ela em 2007.

Tudo começou quando a chef, encantada com as pesquisas que havia feito sobre a mandioca, passou a visitar escolas públicas da periferia da cidade para ensinar as crianças a fazer tapioca. Além das oficinas beneficentes, que já atenderam a mais de 3.000 crianças, o projeto também ajuda a promover o trabalho de pequenos agricultores familiares.

Veja nossa postagem sobre a ONG Prato Cheio e o Banco de Alimentos.

Gastromotiva
(11) 2924-0300


Instituto Maniva
(21) 2262-6037

fonte COMIDA IG

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Tipos de Bacalhau


Ao contrário do que muita gente pensa, bacalhau não é um tipo de peixe e sim o nome do processo de salgamento e secagem pelo qual o peixe passa. Trazido ao Brasil pelos portugueses, o bacalhau acabou virando tradição no calendário católico, sendo na Páscoa a data mais característica de seu consumo.

Os peixes que são utilizados para produção do bacalhau fazem parte da família dos gadídeos (Gadus), peixes típicos de mares gelados do Círculo Polar Ártico e do Pacífico Norte.

A iguaria passou a ser muito disputada, se tornando motivo de guerra entre alguns povos e alvo de extinção em alguns países. Apesar de contar com aproximadamente duzentas espécies intituladas como o peixe salgado, apenas cinco são consideradas oficialmente como bacalhau.

Cod Gadus Morhua, o "Legítimo Bacalhau" ou Bacalhau do Porto

É considerado o mais nobre dos bacalhaus. O Porto é fácil de identificar: é o maior, o mais largo, com postas mais altas e com cor palha uniforme. Quando cozido, desfaz-se em lascas grandes, claras e tenras.

Cod Gadus Macrocephalus ou Bacalhau do Pacífico

Original do Pacífico Norte ou do Alasca, é muito parecido com o Porto. Sua carne, quando cozida, é fibrosa e não se desfaz em lascas facilmente. Uma maneira de diferenciá-lo do Porto é observar se seu rabo e suas barbatanas apresentam uma espécie de bordado branco nas extremidades.

Saithe

É mais escuro e tem sabor mais forte. O preço do quilo varia, mas é mais barato que o bacalhau feito com peixes mais nobres. Sua carne é ideal para bolinhos, saladas, risotos e ensopados, pois quando cozida desfia facilmente.

Ling

O mais estreito dos bacalhaus. Sua carne é bem clara e bonita. É utilizada tanto para postas quanto para pratos que pedem a carne desfiada.

Zarbo

O menor e mais barato de todos os bacalhaus. Sua carne é escura e fibrosa quando cozida.

Dos cinco tipos de bacalhau, apenas dois - o Cod Gadus Morhua (Porto) e o Cod Gadus Macrocephalus - recebem no Brasil, por lei, a denominação de bacalhau. Os demais são considerados peixes secos e salgados. Mas, no final das contas, tudo acaba sendo chamado de bacalhau.

Todos os cinco tipos de bacalhau descritos podem receber três classificações de qualidade: Imperial, Universal e Popular.

- O Imperial é a nata dos bacalhaus: bem cortado, bem escovado e bem curado.

- O Universal é o bacalhau que apresenta pequenos defeitos que não comprometem a qualidade.

- Popular é a classificação para o bacalhau que apresenta manchas e falta de pedaços arrancados pelo arpão na hora da pesca.

É de praxe nas importações de bacalhau que 80% dos peixes sejam classificados como Imperial e 20% como Universal. Os peixes vêm salgados e precisam de técnicas adequadas de dessalga. O ideal é que a dessalga seja feita com água, dentro da geladeira, durante 48 horas, com trocas de água a cada 6 horas. Mas não prestem muita atenção nesse processo, afinal cada pessoa tem sua técnica e muitas delas funcionam muito bem. O grande cuidado é não exagerar na dessalga, pois o peixe perde o gosto. Atualmente, já existem diversas empresas que vendem o peixe congelado e dessalgado pronto para o consumo.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Lista dos 100 Melhores Restaurantes do Mundo




Ontem à noite (18/04) foi divulgada a lista completa do 100 melhores restaurantes do mundo pela Restaurant Magazine.

Nossos mais singelos parabéns aos restaurantes brasileiros que participam da lista!

1- Noma (Dinamarca) www.noma.dk

2- El Celler de Can Roca (Espanha)  www.cellercanroca.com

3- Mugaritz (Espanha) www.mugaritz.com

4- Osteria Francescana (Itália) www.osteriafrancescana.it

5- The Fat Duck (Reino Unido) www.fatduck.co.uk

6- Alinea (EUA) www.alinea-restaurant.com

7- D.O.M. (Brasil) www.domrestaurante.com.br

8- Arzak (Espanha) www.arzak.info

9- Le Chateaubriand (França) ---

10- Per Se (EUA) www.perseny.com

11- Daniel (EUA) www.danielnyc.com

12- Les Creations de Narisawa (Japão) www.narisawa-yoshihiro.com

13- L'Astrance (França) ---

14- L’Atelier de Joël Robuchon (França) www.joel-robuchon.com

15- Hof van Cleve (Bélgica) www.hofvancleve.com

16- Pierre Gagnaire (França) www.pierre-gagnaire.com

17- Oud Sluis (Holanda) www.oudsluis.nl

18- Le Bernardin (EUA) www.le-bernardin.com

19- L’Arpège (França) www.alain-passard.com

20- Nihonryori RyuGin (Japão) www.nihonryori-ryugin.com

21- Vendôme (Alemanha) www.schlossbensberg.com

22- Steirereck (Áustria) www.steirereck.at/wienrestaurant

23- Schloss Schauenstein (Suíça) www.schauenstein.ch

24- Eleven Madison Park (EUA) www.elevenmadisonpark.com

25- Aqua (Alemanha) www.restaurant-aqua.com

26- Quay (Austrália) www.quay.com.au

27- Iggy’s (Cingapura) www.iggys.com.sg

28- Combal Zero (Itália) www.combal.org

29- Martín Berasategui (Espanha) www.martinberasategui.com

30- Bras (França) www.bras.fr

31- Biko (México) www.biko.com.mx

32- Le Calandre (Itália) www.alajmo.it

33- Cracco (Itália) www.ristorantecracco.it

34- The Ledbury (Reino Unido) www.theledbury.com

35- Chez Dominique (Finlândia) www.chezdominique.fi

36- Le Quartier Français (África do Sul) www.lequartier.co.za

37- Amber (China) www.amberhongkong.com

38- Dal Pescatore (Itália) www.dalpescatore.com

39- Il Canto (Itália) www.certosadimaggiano.com

40- Momofuku Ssäm Bar (EUA) www.momofuku.com

41- St John (Reino Unido) www.stjohnrestaurant.com

42- Astrid Y Gastón (Peru) www.astridygaston.com

43- Hibiscus (Reino Unido) www.hibiscusrestaurant.co.uk

44- Maison Troisgros (França) www.troisgros.fr

45- Alain Ducasse au Plaza Athénée (França) www.plaza-athenee-paris.com

46- De Librije (Holanda) www.librije.com

47- Restaurant de l’Hotel de Ville (Suíça) www.philippe-rochat.ch

48- Varvary (Rússia) www.anatolykomm.ru

49- Pujol (México) www.pujol.com.mx

50- Asador Etxebarri (Espanha) www.asadoretxebarri.com

51- Quique Dacosta (Espanha) www.quiquedacosta.es

52- Mathias Dahlgren (Suécia) www.mathiasdahlgren.com

53- Attica (Austrália) www.attica.com.au

54- De Karmeliet (Bélgica) www.dekarmeliet.be

55- Les Amis (Malásia) www.lesamis.com.sg

56- The French Laundry (EUA) www.frenchlaundry.com

57- Frantzén/Lindeberg (Suécia) www.frantzen-lindeberg.com

58- Tetsuya’s (Austrália) www.tetsuyas.com

59- Fasano (Brasil) www.fasano.com.br

60- Hakkasan (Reino Unido) www.hakkasan.com

61- Rust en Vrede (África do Sul) www.rustenvrede.com

62- Jean Georges (EUA) www.jean-georges.com

63- Oaxen Krog (Suécia) www.oaxenkrog.se

64- Bo Innovation (China) www.boinnovation.com

65- Momofuku Ko (EUA) www.momofuku.com

66- Zuma (Reino Unido) www.zumarestaurant.com

67- Maison Pic (França) www.pic-valence.fr

68- Mirazur (França) www.maurocolagreco.com

69- Manresa Los Gatos (EUA) www.manresarestaurant.com

70- Marque (Austrália) www.marquerestaurant.com.au

71- Fäviken (Suécia) www.faviken.com

72- L’Atelier de Joël Robuchon (China) www.robuchon.hk

73- Die Schwarzwaldstube (Alemanha) www.relaischateaux.com/schwarzwaldstube

74- Mani (Brasil) www.manimanioca.com

75- Coi (EUA) www.coirestaurant.com

76- Caprice (China) www.fourseasons.com

77- Nahm (Reino Unido) www.halkin.como.bz

78- La Grenouillère (França) www.lagrenouillere.fr

79- Vila Joya (Portugal) www.vilajoya.com

80- Tantris (Alemanha) www.tantris.de

81- WD~50 (EUA) www.wd-50.com

82- La Colombe (África do Sul) www.constantia-uitsig.com

83- Semifreddo (Rússia) www.semifreddo.ru

84- Le Gavroche (Reino Unido) www.le-gavroche.co.uk

85- The Bazaar (EUA) www.thebazaar.com

86- La Pergola (Itália) www.romecavalieri.com

87- Malabar (Peru) ---

88- Gäste Haus Klaus Erfort (Alemanha) www.gaestehaus-erfort.de

89- Bar Boulud (Reino Unido) www.barboulud.com

90- Kitcho Arashiyama (Japão) www.kitcho.com

91- Blue Hill at Stone Barns (EUA) www.bluehillfarm.com

92- Wasabi (Índia) www.tajhotels.com

93- Sant Pau (Espanha) www.ruscalleda.com

94- Akela´re (Espanha) www.akelarre.net

95- Masa (EUA) www.masanyc.com

96- Marcus Wareing at The Berkeley (Reino Unido) www.the-berkeley.co.uk

97- Le Meurice (França) www.lemeurice.com

98- L’Arnsbourg (França) www.arnsbourg.com

99- Chaika (Rússia) www.chaika-cafe.ru

100- André (Malásia) www.restaurantandre.com

fonte BASÍLICO

segunda-feira, 18 de abril de 2011

DOM Está Entre os Dez Melhores Restaurantes do Mundo


O restaurante D.O.M., do chef Alex Atala, conquistou a sétima posição no prestigiado ranking dos melhores restaurantes do mundo organizado pela revista britânica Restaurant.

O resultado conquistado por Atala representa um salto de 11 posições em relação à lista de 2010 e deixa novamente o D.O.M. na posição de melhor restaurante da América Latina.

A lista completa, que será anunciada hoje à noite em Londres, tem como novidades a classificação de outros dois brasileiros entre os 100 melhores do mundo: Fasano, do restaurateur Rogério Fasano, aparece na 59ª posição, e Maní, dos chefs Helena Rizzo e Daniel Redondo, na 74ª.

O restaurante NOMA, do chef dinamarquês Renè Redzepi, manteve-se em primeiro lugar pelo segundo ano consecutivo. Seguido por duas casas espanholas: El Celler de Can Roca e Mugaritz.

No quarto lugar da lista está o italiano Osteria Francescana e o inglês The Fat Duck, de Heston Blumenthal, completa o top 5.

Ferran Adrià, que no ano passado recebeu nessa mesma premiação o reconhecimento de melhor chef da década, ficou de fora da lista este ano. Ele fecha as portas de seu restaurante, El Bulli, em julho.

O ranking da revista "Restaurant" é feito a partir de votos de mais de 800 jurados ligados à gastronomia em várias partes do mundo.

Confira a lista dos dez primeiro lugares:

1 - Noma (Dinamarca)
2 - El Celler de Can Roca (Espanha)
3 - Mugaritz (Espanha)
4 - Osteria Francescana (Itália)
5 - The Fat Duck (Reino Unido)
6 - Alinea (EUA)
7 - D.O.M. (Brasil)
8 - Arzak (Espanha)
9 - Le Chateaubriand (França)
10 - Per Se (EUA)

Nem Todos Frozens Yogurts podem ser Considerados Iogurte


A associação Pro Teste fez a avalização de oito marcas de frozen yogurt vendidas em São Paulo. A constatação é surpreendente. Apenas uma marca possui bactérias lácticas suficientes para poder ser chamada de iogurte. Das outras sete, uma era apenas um sorvete. As outras seis eram somente sorvetes a base de leite coalhado.

A melhor marca qualificada no teste foi a Yogen Früz. Ela foi a única que pode ser carcterizada como sorvete de iogurte, por apresentar 94 milhões de bactérias lácticas (UFC/g). A segunda colocada foi a Yogolove, que continha somente 51 mil bactérias lácticas (UFC/g). A última colocada neste quesito foi a Yogofresh, com número de bactérias lácticas menor que dez unidades. Além disso, a Yogen Früz e a Yogolove foram as únicas a apresentar os ingredientes dos produtos, além da tabela nutricional, em suas lojas. Apesar de não ser obrigatória, a lista de ingredientes é importante para que o consumidor saiba se o sabor é realmente natural, se há adição de açúcar ou aditivos alimentares. A lista de ingredientes é especialmente importante para pessoas com alergias e restrições alimentares.

Segundo a ProTeste, os Frozen Yogurts são muito caros em relação ao sorvete normal, já que não são feitos totalmente de iogurte como fazem o consumidor acreditar. O tamanho pequeno, sabor natural ou tradicional, custa em média de R$ 6 a R$ 8, sem acompanhamentos.

sábado, 16 de abril de 2011

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Consumidor Não Sabe Diferenciar Vinho Caro do Barato


Segundo estudo britânico, vinhos mais baratos podem ter o mesmo efeito em termos de paladar que garrafas mais caras. No total, 578 pessoas participaram de uma degustação às cegas durante o Festival de Ciência de Edimburgo, na Escócia. Neste estudo, somente na metade dos casos, as pessoas conseguiram identificar quais eram os vinhos caros e quais eram os mais baratos.

Mesmo sem saber a resposta, estatisticamente falando, eles teriam 50% de chance de acertar. E foi exatamente isso o que aconteceu!

A conclusão, para os pesquisadores da Universidade de Hertfordshire, é que muita gente não consegue distinguir os vinhos pelo paladar e pode estar pagando mais caro apenas pelo rótulo.

Segundo Richard Wiseman, os estudos são impressionantes. Ele diz que se assustou com o fato das pessoas não conseguirem notar a diferença entre vinhos caros e baratos. Num momento de dificuldade financeira, a conclusão que se pode chegar é: os vinhos baratos que foram testados tinham um gosto tão bom quanto as garrafas caras. Então, vale a pena economizar.

Imaginamos que quem esteja lendo essa postagem possa pensar: "Eu acertaria todos!". Mas, será mesmo?

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Dia Internacional do Café


Hoje, dia 14 de abril, se comemora o Dia Internacional do Café. Segundo a ABIC (Associação Brasileira da Indústria de Café), no Brasil, o consumo de café só perde para o consumo de água. Segundo uma pesquisa da própria ABIC, o brasileiro acrescentou 210 gramas de café à sua dieta, o que representa um crescimento de 4% no consumo.

O cafézinho sempre movimentou rodas de bate papo e, hoje, movimenta a economia mundial. No Brasil, 97% de toda a população consome café. Estamos em segundo lugar no ranking mundial de consumo, atrás apenas dos Estados Unidos. Para este ano, a expectativa é que este consumo aumente em 5%. No último ano, o país registrou recorde de consumo, com 81 litros ingeridos por habitante.
 
Tradição desde a época em que o Brasil era colônia, a bebida ainda se faz presente no menu dos brasileiros. O Brasil é o maior produtor de grãos do mundo, sendo responsável por quase um terço da produção mundial. Só para se ter uma idéia, a produção brasileira é equivalente à soma dos outros 6 maiores produtores. Uma pena que ainda exportemos nossos grãos de melhor qualidade.
 
Sendo o bom café uma boa desculpa para colocar o papo em dia, ou colocar o papo em dia como uma boa desculpa para um bom café, hoje não faltam argumentos para se tomar um bom cafézinho.

E como viciados que somos, não podemos deixar de brandar entusiasticamente: Um Feliz Dia do Café a todos!!!

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Moradores de NY se Organizam em Cooperativas de Orgânicos


Nova York, nos EUA, tem uma cooperativa de alimentos baratos e sem agrotóxicos em que o consumidor é também funcionário. A cooperativa surgiu nos anos 70, no auge da contracultura americana, que se destacava na luta contra a guerra do Vietnã e pelo movimento dos direitos civis. A dúvida na época, além de política, começou a acontecer também sobre os alimentos. De onde vinha a comida? O agronegócio é algo confiável? Podemos viver sem agrotóxicos?

Considerados hippies, um grupo de pessoas arregaçou as mangas e se organizou em uma cooperativa. Para adquirir o direito de comprar, é preciso se associar. A regra é a seguinte: as mercadorias não podem custar mais de 21% acima do preço pago pela cooperativa. Os funcionários são todos associados e não recebem salário. Cada associado precisa trabalhar pelo menos 2h45 por mês, se dividindo entre as funções de faxineiro, caixa, empacotador, embalador, etc.

Além da preocupação grande com o que as pessoas comem, existe também um cuidado com o meio ambiente. A energia elétrica usada no local vem dos ventos. A companhia de eletricidade de Nova York oferece um plano em que as pessoas podem optar por usar energia limpa e é essa que está iluminando as prateleiras e as gôndolas de todo o supermercado da cooperativa. A conta de luz fica 15 mil dólares mais cara por ano, mas ninguém reclama de pagar mais. Nesse caso, é para proteger o meio ambiente.

O mercado não dá lucro. O dinheiro das vendas é usado para comprar mais mercadorias e para manter a cooperativa.


terça-feira, 12 de abril de 2011

Anne-Sophie Pic é Eleita a Melhor Chef do Mundo


A francesa Anne-Sophie Pic, que comanda a cozinha do restaurante Maison Pic, foi escolhida a melhor chef do mundo entre as mulheres. A categoria dedicada às mulheres foi criada este ano. O restaurante Maison Pic fica em Valença, no sul da França.

Anne-Sophie Pic já conquistou em seu restaurante três estrelas do guia Michelin, sendo apenas a quarta mulher a conquistar a terceira estrela.

A eleição foi promovida pela conceituada revista "Restaurant" e faz parte da premiação S. Pellegrino World's 50 Best Restaurants Awards. Os outros vencedores, escolhidos por mais de 800 especialistas da área de gastronomia, serão anunciados na próxima segunda-feira (18).



Chefs e Países se Mostram Preocupados com a Radiação que vem do Japão



Alguns chefs dos EUA estão utilizando um aparelho incomum em suas cozinhas: os detectores de radiação. O equipamento está sendo usado para medir diversos itens de alimentação, de diferentes origens, em vários restaurantes. O pior é que muitos restaurantes não compram mais peixes que vêm do Japão. Principalmente os que são consumidos crus.

Apesar das garantias das autoridades de saúde de que é improvável que a radiação da usina nuclear danificada de Fukushima Daiichi apareça nos alimentos, as preocupações com alimentos contaminados estão crescendo entre os consumidores, empresas e governos do mundo inteiro.

Nesta semana, o governo japonês anunciou novos parâmetros de radiação para os peixes depois que altos níveis de iodo e césio radioativos foram encontrados em peixes pescados entre o local do reator e Tóquio. Em resposta, a União Europeia disse que tornará mais rígidos os seus limites de radiação para as importações de alimentos do Japão. A Índia disse que banirá todos os alimentos importados de lá por pelo menos três meses.

Os EUA, que tem 4% de seus alimentos importados do Japão, está restringindo a importação em casos específicos, com atenção especial aos pescados. Já conseguiram identificar sete itens para testar se o nível de radiação excede os níveis considerados normais. Estes itens incluem ainda chás e compostos flavorizantes.

Cientista do FDA, autoridade norte americana responsável pela regulamentação do comércio de alimentos, reconhecem que o método de detecção de radiação usados não são sensíveis o suficientes para detectar um único peixe contaminado em um grande carregamento. Mas eles afirmam que uma pequena quantidade de contaminação não representa problemas para a saúde pública. Uma pessoa teria que comer  grandes quantidades de peixes com nível máximo de radiação durante um longo período de tempo para que isso seja considerado perigoso.

Mas os problemas não se resumem somente aos peixes e frutos do mar. Diversas empresas americanas estão fazendo testes em solos, verduras, legumes e da própria água de suas plantações para assegurar a qualidade de seus produtos. Eles afirmam que não obtiveram dados preocupantes, mas entendem a apreensão de seus consumidores.

fonte UOL


segunda-feira, 11 de abril de 2011

Gastronomix 2011


Neste último fim de semana, dias 9 e 10 de abril, aconteceu o GASTRONOMIX, evento de gastronomia que faz parte do Festival de Teatro de Curitiba. Organizado pelo chef Celso Freire, o evento funcionou como uma feira livre da gastronomia e teve dez barraquinhas com chefs renomados, com pratos em tamanhos individuais vendidos de R$ 12 a R$ 15.

Passaram pelo evento cerca de 4,5 mil pessoas e muitos ainda ficaram de fora, afinal nos dois dias os ingressos se esgotaram. Com ajuda de seus cozinheiros, os chefs prepararam entre 800 e 1,2 mil refeições cada um nos dois dias do Gastronomix.

Entretanto, mesmo com o objetivo de desmistificar a alta gastronomia, houve reclamações dos valores cobrados. Muitos deixaram de experimentar todos os pratos porque o preço não era tão acessível quanto se imaginava. Alguns argumentaram que como os pratos foram somente para provar e as porções muito pequenas, o preço foi além do esperado. Com a idéia de experimentar tudo, o gasto seria entre R$ 120 e R$ 150, sem nenhuma bebida. Realmente, os preços são acessíveis em comparação aos praticados nos restaurante participantes, mas não era tão barato quanto muita gente pensava.

Um dos preceitos do evento foi a Gastronomia Responsável, movimento idealizado pela Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza e que alia alimentação à conservação do meio ambiente. Em cada uma das barraquinhas, uma placa indicava, em porcentagem, a quantidade de ingredientes orgânicos, regionais e de espécies que não estão em extinção usados nos pratos, além do desperdício nas receitas.

Nós estivemos lá e experimentamos quase todos os pratos disponíveis e alguns vinhos e cervejas. Sabem como é né? Foi difícil escolher, então optamos pelo exagero... O evento se mostrou muito bem organizado com tudo funcionando direitinho. Os garçons, todos, se mostraram muito educados e eficientes. Os chefs estavam todos muito bem humorados e prestativos. Revimos algumas pessoas que gostamos, com o próprio Celso Freire, a Joy e o Flávio Frenkel e sua equipe, além de conhecer algumas outras. Tivemos várias experiências agradáveis e outras, poucas, nem tanto. Mas nosso trabalho aqui não é julgar.

Outro ponto positivo foi a qualidade das cervejas artesanais produzidas no Paraná. O sabores surpreenderam . A Cervejaria Way está de parabéns!



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